Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Terça 12 de Março de 2013
A forma e os termos de uma proposta de que se tomou conhecimento pela
comunicação social, revela a natureza de uma iniciativa sustentada não
em critérios de seriedade mas sim movida por meros propósitos de
propaganda.
O que está no centro das preocupações dos trabalhadores e do povo não
são nem as autárquicas do próximo Outono (sem prejuízo da sua
importância), nem as ambições de poder do PS. O que o povo português
exige com carácter de urgência é a interrupção da acção do governo e a
rejeição do chamado memorando de entendimento.
O PCP tem reiteradamente sublinhado a sua disposição para examinar
com as forças, sectores e personalidades democráticas a construção de
uma política alternativa que rompa com o actual rumo de desastre a que
décadas de política de direita têm conduzido Portugal.
Ainda que conhecendo o comprometimento do PS com os eixos essenciais
da actual política, a sua intenção de manter vivo um governo
politicamente moribundo por mero cálculo partidário e o reiterado
compromisso do PS para com o Pacto de Agressão que está a afundar o país
e a arruinar a vida de milhões de portugueses, o PCP está inteiramente
disponível para debater e confrontar o PS com aquilo que são os eixos
essenciais de uma política que corresponda a uma verdadeira ruptura com a
política de direita, e a libertação do país do programa de submissão e
exploração subscrito com a UE e o FMI.
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