22 dezembro 2015

Assembleia de Freguesia de Muge

Realiza-se amanhã, dia 23 de Dezembro, às 21 horas, uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Muge, no edifício sede da freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos:

18 dezembro 2015

Assembleia de Freguesia de Glória do Ribatejo e Granho

Realiza-se na próxima segunda-feira, dia 21 de Dezembro, às 21h, uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Glória do Ribatejo e Granho, no edifício sede da freguesia, em Glória do Ribatejo, com a seguinte ordem de trabalhos:

15 dezembro 2015

Assembleia Municipal

Realiza-se na próxima quinta-feira, dia 17 de Dezembro, pelas 21 horas no Auditório da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos com a seguinte ordem de trabalhos:




14 dezembro 2015

Assembleia de Freguesia de Marinhais

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 16 de Dezembro, às 21 horas, uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Marinhais, no edifício da Junta de Freguesia de Marinhais na Rua João Pinto Figueiredo nº 217 , com a seguinte ordem de trabalhos: 


Reunião de Câmara

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 16 de Dezembro, às 14h30, uma reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos:
 


03 dezembro 2015

Declaração de Voto: Reconhecimento do Interesse Público Municipal no âmbito do RERAE

Ponto nº 33 da Reunião de Câmara de 2 de Dezembro de 2015


Registo nº 1876 - Reconhecimento do Interesse Público Municipal no âmbito do RERAE - Valqueimado - Agro-Pecuária Vale Queimado, Lda - Para aprovação

A empresa supracitada solicita para o efeito que seja emitida certidão de deliberação fundamentada de reconhecimento de interesse público municipal na regularização de actividade pecuária, no âmbito da aplicação do Regime Excepcional de Regularização das Actividades Económicas (RERAE), conforme expresso na alínea a) do nº 4 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 165/2014 de 5 de Novembro.


A actividade da pecuária deve cumprir com os parâmetros estabelecidos pela legislação vigente, nomeadamente através de um estudo de impacto ambiental. De acordo com a informação transmitida pelos serviços da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos tal estudo nunca foi apresentado. Nesse sentido, conclui-se que a actividade da pecuária não está devidamente licenciada por ausência desse estudo. Perante esta situação a CDU solicita à entidade responsável pela emissão da licença de actividade da pecuária - a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) - que proceda à aplicação da lei, notificando a empresa para a elaboração e apresentação do requerido estudo de impacto ambiental.


Salvaterra de Magos, 2 de Dezembro de 2015

O vereador da CDU, 

João Caniço 
 

30 novembro 2015

Reunião de Câmara

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 2 de Dezembro, às 14h30, uma reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos:




17 novembro 2015

Faleceu o camarada Joaquim Gomes

É com profundo pesar e consternação que a Comissão Concelhia do PCP de Salvaterra de Magos informa que o camarada Joaquim Gomes faleceu ontem aos 78 anos de idade.

Reformado, militante do Partido Comunista Português e organizado na freguesia de Marinhais, foi em várias ocasiões candidato nas listas da CDU aos órgãos autárquicos da freguesia. As cerimónias fúnebres realizam-se amanhã às 14h30 na Igreja Nova de Marinhais. Aos familiares e amigos enlutados as nossas sinceras e sentidas condolências.

09 novembro 2015

Intervenção no Plenário do vereador da CDU na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos



Estamos sensivelmente a meio do mandato autárquico 2013-2017. Foi há cerca de dois anos que recuperámos o lugar na vereação perdido em 2009 e que duplicámos o números total de eleitos na Assembleia Municipal e nas várias Assembleias de Freguesia do concelho.

Em termos meramente políticos e cingindo a minha reflexão apenas à Câmara Municipal ficámos com um eleito nesse órgão executivo, liderado pelo PS que venceu as eleições autárquicas de 2013 com menos votos do que havia obtido em 2009, com maioria relativa e três mandatos, tendo mesmo elegido o terceiro vereador por apenas catorze votos. A vitória de pirro foi alcançada devido à hecatombe do BE que, desgastado por doze anos de poder e pela apresentação de um candidato frágil, perdeu cerca de metade do eleitorado, passando de quatro para dois vereadores. O outro mandato continuou à direita, no caso na coligação entre o PSD e o CDS.

Posto este cenário o novo presidente eleito distribuiu apenas pelouros pelos vereadores do PS, manifestado a preferência de governar em minoria e na disposição de ir alcançando acordos pontuais com a oposição. O primeiro orçamento para 2014 foi viabilizado sem grandes ou mesmo quaisquer problemas, o que foi demonstrativo da vontade da oposição em deixar a força maioritária governar e aplicar o seu programa eleitoral no primeiro ano de mandato.

Quase um ano depois o protocolo de utilização do Complexo Desportivo Municipal de Marinhais e a tentativa de baixar os impostos municipais por parte da oposição fizeram estalar por completo o verniz de democrata conciliador que o senhor presidente da CMSM fez questão de exibir durante os primeiros meses de exercício do poder. Perante a demonstração de força e união de posições da oposição nesses dois casos específicos o presidente da autarquia acusou de forma desmesurada a oposição à sua esquerda, nós e o BE, de radicalismo enquanto que de forma hábil e tacticista, há que reconhecê-lo, levava o vereador do PSD-CDS para o seu lado, atribuindo-lhe os pelouros a tempo inteiro do Empreendedorismo e do Desenvolvimento Económico. Tudo isto, poucas semanas após o ter denegrido em público numa reunião de câmara de uma forma que considero absolutamente lamentável, não apenas ao nível político, o que até seria considerado normal, como, e em especial, ao nível pessoal.

Com maioria absoluta no executivo a arrogância e a prepotência do senhor presidente da CMSM não tardaram a ser exponenciadas. As coisas decorriam desta forma autoritária até que começaram a surgir rumores ensurdecedores das quebras de ligação e de entendimento entre o presidente e o seu vice. Após os desmentidos iniciais de ambos, o vice-presidente acabou por pedir suspensão de mandato por um período de seis meses, alegando ausência do município durante esse período de tempo., uma desculpa esfarrapada e sem qualquer espécie de consistência factual. Perante isto, o número 4 da lista do PS e, ao mesmo tempo, adjunto do presidente subiu à vereação, mas não lhe foram atribuídos quaisquer pelouros, ficando o presidente com os pelouros que eram do até então seu vice-presidente. Surpresa após surpresa, passaram apenas dois meses para o vereador com mandato suspenso pedir o regresso às suas funções. É certo e sabido que regressou, mas o presidente num gesto de puro revanchismo a tender fortemente para a autocracia optou por manter os pelouros delegados na sua própria pessoa, ou seja, temos hoje no município de Salvaterra de Magos um presidente que detém a esmagadora maioria dos pelouros, em especial os mais importantes, situação que arrisco a afirmar ser inédita entre os 308 concelhos do país.

Na parte da ligação às juntas de freguesia e, em específico, aos seus presidentes também são sobejamente conhecidos os problemas que têm havido entre o presidente da CMSM e alguns deles, nomeadamente para com o presidente da UF de Glória do Ribatejo e Granho, e noutro âmbito, na forma como o presidente da CMSM intervém para livrar das trapalhadas e argoladas que os presidentes das juntas de freguesia de Marinhais e de Muge se têm colocado.

No plano de actuação do município temos tido claramente um modelo de gestão meramente técnico e alicerçado no dia a dia. Para isto não seriam precisos políticos, bastariam técnicos. Para além das tradicionais repavimentações e arranjos urbanísticos, os investimentos dignos de registo contam-se pelos dedos de uma única mão. O Mercado da Cultura em Marinhais, o terreno próximo do campo de futebol nos Foros de Salvaterra e o museu no Escaroupim. O primeiro foi apresentado numa velocidade estonteante, argumento suportado pelo concurso a fundos comunitários, que se sabia de antemão que dificilmente viriam. Confirmou-se. E assim vão ser gastos cerca de 400 mil euros numa obra polémica, que acaba com o mercado diário da freguesia, e que teve desde o primeiro momento a nossa frontal oposição neste aspecto. Uma terra essencialmente agrícola não deve nunca deixar de ter um mercado agrícola, onde os produtores locais possam vender os seus legumes e frutos. Continuamos sem perceber os dois pesos e duas medidas em relação ao mercado diário de Salvaterra de Magos que tem sido, e bem, apoiado pelo actual executivo. A compra do terreno nos Foros de Salvaterra implicou um empréstimo de 250 mil euros, para o qual não há nenhuma ideia palpável de concretização do investimento, ou seja, está lá o terreno, é da CMSM, mas não há nenhum projecto para lá fazer nada. Sobre a deslocalização do museu do rio de Salvaterra de Magos para o Escaroupim cifrou-se num empréstimo de mais de 100 mil euros. Sem questionar a legitimidade e vontade política da obra, pergunta-se se seria mesmo uma prioridade para esta altura.

Outro ponto pertinente de luta no executivo municipal tem sido a questão das 35 horas semanais de trabalho para os funcionários da autarquia. Como é sabido o Tribunal Constitucional anunciou recentemente a inconstitucionalidade da posição assumida pelo governo de não publicação dos acordos em Diário da República. Posto isto, o presidente da CMSM assinou no ano passado por altura do Verão acordos com os sindicatos onde estava previsto o retorno imediato às 35 horas de trabalho. Apesar da assinatura recusou-se a aplicar a medida argumento que só o faria quando o governo publicasse os acordos. E assim se passou cerca de um ano, até assinar novo acordo, desta vez apenas com o sindicato afecto à UGT e onde eram implementadas o banco de horas e a adaptabilidade, medidas tão ao agrado do patronato mais reaccionário. Com a decisão do Tribunal Constitucional concluímos que o presidente da CMSM sai teimosamente derrotado de todo este processo ao colar-se à posição do governo. Entendemos que os trabalhadores têm todo o direito em pedir o pagamento retroactivo da hora de trabalho que efectuaram a mais durante cerca de um ano e foi nesse sentido que ontem sugerimos a inclusão numa rubrica do orçamento para 2016 para esse efeito. O presidente da CMSM não respondeu à sugestão.

Quanto à nossa intervenção no órgão executivo da CMSM tem-se pautado pela frontalidade e pelo rigor no assumir de posições. Uma oposição construtiva que vai apresentando sugestões e alternativas, que critica o que entende não estar a correr da melhor forma, numa visão realista e consentânea com o momento actual do município e do país. Despoletámos e trouxemos para o espaço público o caso de uma empresa de tratamento de resíduos sólidos que laborava de forma ilegal. Propusemos a criação e a reactivação de vários Conselhos Municipais que nunca haviam existido ou que estavam desactivados. Estivemos na linha da frente da luta pela melhoria das condições do acesso à Saúde no município. Reunimos com os directores dos Agrupamentos de Escolas de Marinhais e de Salvaterra de Magos de forma a termos conhecimento dos principais problemas da Educação no concelho. Reunimos com o comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos para ficarmos a conhecer os desafios, os riscos, os projectos de uma colectividade ímpar no município. Apresentamos moções pela reposição das freguesias extintas pela lei do Relvas, pela transparência na gestão das freguesias, contra a Municipalização da Educação, pela reposição imediata das 35 horas e pela situação dos refugiados na Europa. Manifestámos a nossa total discordância para com a política de festas, festinhas, feiras e romarias que tem vindo a ser continuamente seguida pelo executivo PS-PSD-CDS em contraponto com a estagnação nos apoios sociais aos mais desfavorecidos e que teve o seu apogeu, se é que assim lhe podemos chamar, com as exorbitantes verbas gastas com 4 eventos televisivos praticamente iguais em apenas 14 meses. Propusemos a descentralização dos eventos da sede do município. Temos batido com veemência na tecla da atribuição na íntegra da comparticipação na compra de livros para os alunos do escalão B, e não apenas pela metade como acontece actualmente. Ontem, em reunião de orçamento, apresentamos as propostas para a criação de hortas comunitárias e de jogos desportivos para os nossos jovens e crianças em idade escolar obrigatória.

Posto isto, e de uma forma muito genérica e sintética é este o retrato do órgão executivo do concelho de Salvaterra de Magos durante os últimos dois anos. Estamos conscientes de que a luta foi, continua e vai ser difícil até ao fim do mandato. Enquanto houver disponibilidade cá estaremos para continuar a intervir da forma que achamos melhor para defendermos os interesses e os direitos dos trabalhadores e do povo do município de Salvaterra de Magos. 


Salvaterra de Magos, 31 de Outubro de 2015

O vereador da CDU,

João Caniço

08 novembro 2015

Intervenção no Plenário do eleito da CDU na Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos


Amigos e camaradas:

A CDU na Assembleia Municipal, nestes dois anos que leva de mandato tem procurado reunir regularmente com todos os nossos eleitos, quer na Câmara Municipal com o vereador João Caniço, assim como com todos os membros das Assembleias de Freguesia de Muge e Marinhais e União de Freguesias de Salvaterra de Magos-Foros de Salvaterra e Glória do Ribatejo-Granho.

Foi com base no trabalho destas reuniões que nos pudemos afirmar como uma força alternativa, sólida e coerente. Soubemos sempre distinguir o trigo do joio, nunca estivemos presos a preconceitos ou medos. Falámos sempre em nome dos interessas das populações. Não de interesses sectários, mesquinhos e oportunistas. Fomos sempre directos e nunca entrámos em jogos de retórica, populistas ou cínicos. Irritámos muitas vezes os nossos adversários, porque dissemos o que eles não queriam ouvir, no sítio certo, na Assembleia Municipal.

Estivemos com a luta dos trabalhadores da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia pelas 35 horas de trabalho e fizemos aprovar moções nesse sentido. Na Educação reunimos com os directores dos agrupamentos escolares de Salvaterra de Magos e de Marinhais, defendemos a Escola Pública e levámos onde foi preciso as nossas preocupações. Defendemos a Saúde como um direito e um bem público, também aqui reunimos com o director do Centro de Saúde de Salvaterra de Magos e mostrámos a nossa preocupação com o fecho dos postos de saúde de Muge e Granho e com a falta de médicos no concelho. 

Fomos e falámos onde foi preciso, estivemos com as populações, partilhámos ideias e preocupações e foi com esta maneira de estar que fizemos as nossas intervenções e propostas na Assembleia Municipal, sempre com Trabalho, Honestidade e Competência! Viva a CDU!


Salvaterra de Magos, 31 de Outubro de 2015

O eleito da CDU na Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, 

José Custódio

04 novembro 2015

Intervenção no Plenário do eleito da CDU na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra


Sou o único membro eleito pela CDU na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra. Não comecei o mandato visto ter sido proposto para substituir a camarada Cátia Lopes que, por motivos profissionais, renunciou ao mandato.

Iniciei assim o mandato a 30 de Junho de 2014, tendo nessa mesma data questionado o executivo da União de Freguesias sobre a identificação das ruas  no Bairro da Chesal, sabendo que as mesmas são identificadas por lotes. O presidente respondeu que seria mais viável colocar placas com a identificação dos lotes, visto que a solução alternativa - colocar nomes de ruas, obrigaria à alteração de moradas, o que seria bastante incómodo para os moradores.

Após uma reunião com a directora do Agrupamento Escolar de Salvaterra de Magos questionei o executivo na sessão ordinária de 27 de Abril de 2015 sobre a substituição da areia no espaço onde as crianças brincam visto a areia estar longe de se encontrar nas melhores condições. O presidente respondeu que a responsabilidade é da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, mas que iria alertá-la sobre o assunto. Entretanto, as areias foram substituídas. Prosseguindo a intervenção questionei sobre a situação do trânsito junto ao Agrupamento Escolar e a sinalização rodoviária na Urbanização Vila Magos. O presidente respondeu que a situação está a ser estudada, tendo inclusivamente já sido discutida em Reunião de Câmara do município. 

Realcei também uma situação sobre um contentor colocado na traseira de uma garagem no Bairro da Chesal, que deu inadvertidamente origem a uma espécie de sanitário público com gritantes incómodos para os vizinhos e para a própria saúde pública. O espaço em causa foi rapidamente limpo e o proprietário do dito contentor foi contactado pela autarquia.

Dei conhecimento da situação do alarme no Agrupamento Escolar que disparou durante uma noite e tocou durante horas a fio sem que ninguém ou algo o o desactivasse. O presidente respondeu que a responsabilidade é do Agrupamento Escolar e que iria analisar a situação. A verdade é que desde essa ocasião o alarme não voltou a disparar.

Finalmente, questionei sobre a falta de balneários públicos na Aldeia do Escaroupim, local de lazer e de turismo. O presidente informou que as obras vão arrancar brevemente e que os balneários ficarão colocados na antiga escola primária.


Salvaterra de Magos, 31 de Outubro de 2015

O eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra,

Florentino Caniço

03 novembro 2015

Reunião de Câmara

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 4 de Novembro, às 14h30, uma reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos: 


02 novembro 2015

Plenário interventivo e dinâmico

A Comissão Coordenadora da CDU de Salvaterra de Magos organizou no passado sábado, dia 30 de Outubro, um plenário com autarcas e activistas da coligação na sede da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra. A reunião serviu no essencial para se fazer um balanço do trabalho autárquico dos eleitos da CDU a meio do mandato 2013-2017, analisando-se as situações mais pertinentes respectivas a cada um dos órgãos autárquicos do concelho através de um debate interventivo e dinâmico. Discutiu-se ainda a situação política actual e as perspectivas de trabalho futuro.

 
Agradecemos a todos os autarcas e activistas da CDU presentes neste encontro, esperando que este momento sirva como reforço para a intensificação da luta económica, social e política em prol das populações do concelho. Agradecemos ainda à União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, na pessoa do seu presidente, Manuel Bolieiro, a disponibilidade para a cedência da sala de reuniões.

30 outubro 2015

Declaração de Voto: Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano 2016

Orçamento e Grandes Opções do Plano (Plano Plurianual de Investimentos e Actividades Mais Relevantes) para o ano de 2016


A apresentação de um Orçamento e de um Plano Municipal são indissociáveis do espaço territorial e temporal onde se encontram inseridos, devendo ter como referência a gestão equilibrada da autarquia e a prossecução da sustentabilidade financeira da mesma, conforme é determinado pela legislação vigente.

Nesse sentido, o Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de 2016 do Município de Salvaterra de Magos é praticamente uma cópia do documento apresentado no ano anterior. Analisando o quadro resumo do Orçamento das Receitas e Despesas verificamos que quase todas as rubricas mantêm valores semelhantes, tanto absolutos como percentuais, com as únicas variações mais ou menos significativas a incidirem nos Impostos Indirectos (onde se prevê arrecadar cerca de três vezes menos daquilo que foi orçamentado no ano anterior) e nos Bens do Domínio Público (uma despesa de capital que se prevê aumentar para quase o triplo em relação ao ano transacto).

Também ao nível dos impostos directos que o Município arrecada directamente dos contribuintes (IMI, IUC, IMT e Derrama) se verifica uma tendência de estabilização total dos mesmos, após a forte subida registada em 2013 e 2014 quando comparados com os valores de 2011 e 2012. Mesmo assim a estimativa para 2015 e a previsão orçamental para 2016 são superiores em cerca de 200 - 300 mil euros ao valor arrecadado em 2014 o que desmonta factualmente e, de uma vez por todas, a propaganda do senhor presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (CMSM) que afirmava recorrentemente ter baixado os impostos no município (fê-lo é certo, mas apenas para a Derrama e em valores francamente residuais) e ter receio na diminuição das receitas provenientes do IMI, o que não se veio manifestamente a concretizar.

Quanto às Grandes Opções do Plano para 2016 deparamo-nos com uma sensação de déjà vu pois muito do que lá surge explanado é uma réplica dos anos anteriores nomeadamente no item do Ordenamento do Território e, mais concretamente, sobre investimentos e repavimentações. Parece-nos por demais evidentes que muitas rubricas (ou promessas) nele contidas se revelam meras intenções, não concretizáveis. O argumento que a maioria PS-PSD-CDS usa para explicar essas mais do que prováveis falhas de realização tem passado pelas limitações financeiras impostas pelo Estado Central e da falta de financiamento comunitário, justificações que são pouco credíveis na medida em que só deve estar contemplado no Plano o que a maioria previamente entende ser prioritário e para o qual tem verbas disponíveis ou expectativas de as poder vir a alcançar.
   
Destacamos ainda a manifestação da intenção de construir dois campos relvados sintéticos de futebol de 11, um nos Foros de Salvaterra e outro em Salvaterra de Magos. Esperamos que não passem apenas de uma mera manifestação de vontade política sem qualquer viabilidade económica e que saiam efectivamente do papel pois já há muitos anos que são ambições legítimas das populações dessas duas freguesias. Registamos ainda a evolução de posição por parte do senhor presidente da CMSM sobre os equipamentos desportivos visto que em Dezembro de 2012 defendia como prioridade  a construção de um pavilhão gimnodesportivo nos Foros de Salvaterra em detrimento dos relvados sintéticos. E, por falar em pavilhões, parece-nos óbvio que não há mínima vontade política em remover e substituir a cobertura de amianto do pavilhão do INATEL em Muge, ao contrário daquilo que se fez recentemente em Salvaterra de Magos.

Ao invés daquilo que foi e tem sido insistentemente afirmado pelo governo e seus apaniguados o pior ainda não passou. A resposta à crise, à emergência social e ao elevado desemprego devem ser uma das prioridades das autarquias visto que é o poder estatal que mais se encontra perto dos cidadãos. Parece-nos redutor apenas a manutenção na generalidade dos apoios sociais. A comparticipação total na aquisição dos livros escolares a alunos dos escalões A e B, um maior apoio efectivo à CPCJ do município e a criação de uma pequena equipa de reparações por parte da CMSM que pudesse ajudar os idosos em situação mais vulnerável no seu dia a dia parecem-nos medidas razoavelmente simples e pouco significativas no orçamento da CMSM.

Outra medida que veríamos como interessante seria a criação de hortas comunitárias, um pouco no âmbito do empreendedorismo social a que outros municípios - alguns aqui bem próximos - já aderiram e com resultados francamente positivos, onde desempregados e munícipes interessados poderiam aprender e desenvolver técnicas básicas da agricultura promovendo o gosto pela produção agrícola.

Ao nível do desporto e sabendo do corte desmesurado que o governo efectuou no sector nos últimos anos, até mesmo na duração horária das aulas de Educação Física, veríamos como interessante a criação dos Jogos Desportivos do concelho de Salvaterra de Magos onde os jovens em idade escolar teriam a oportunidade de participar em várias actividades desportivas, recreativas e lúdicas aproveitando as já bastante razoáveis infraestruturas desportivas do município, algo que poderia e deveria ser articulado e co-organizado com os clubes e associações desportivas do concelho.

São duas ideias que concebemos como interessantes e às quais voltaremos como propostas efectivas em futuras reuniões de câmara.

Parece-nos igualmente interessante a figura do orçamento participativo, uma forma de aproximar eleitores dos eleitos, também nas tomadas de decisão para o nosso futuro colectivo, ainda que sob a forma de uma parcela reduzida ou simbólica, atendendo aos constrangimentos orçamentais por demais conhecidos. Sabemos que o senhor presidente da CMSM é manifestamente contra esta forma de exercício do poder local, crendo de forma legítima na democracia representativa e no sufrágio dos programas eleitorais. Talvez por isso e também por se considerar um institucionalista e legalista colou-se ao governo na questão da promulgação dos ACEP's relativos às 35 horas semanais de trabalho, tendo saído teimosamente derrotado. Sabendo que os trabalhadores do município de Salvaterra de Magos fizeram uma hora de trabalho a mais indevidamente durante um ano e, nesse sentido, parece-nos legítimo e lógico que peçam o pagamento retroactivo dessas mesmas horas, causando-nos alguma estranheza a não abertura de uma rubrica nesta proposta de orçamento para esse efeito. Fica a sugestão.

Em 2016, com a possibilidade de candidatura e aprovação de alguns projectos a financiamento comunitário no quadro do Portugal 2020, com a respectiva comparticipação, esperamos que se verifiquem condições para concretizar alguns investimentos que sejam considerados importantes para o futuro do concelho. Sabemos que o QREN já fechou e o novo quadro Portugal 2020 ainda não está acessível aos municípios e que as verbas disponíveis para os mesmos serão menos de metade do que no QREN, no que respeita à contratualização no âmbito da CIMLT. Esperamos que o executivo procure aproveitar ao máximo as verbas que estão disponíveis ao município de Salvaterra de Magos, tendo como prioridade a intenção de intervir nas áreas de regeneração urbana e de melhoria do espaço público, na qualificação para efeitos de aproveitamento turístico de algumas áreas de importância ambiental, na qualificação e formação das nossas crianças e jovens em idade escolar, bem como na área dos equipamentos sociais, sobretudo no apoio a crianças e a idosos em situações mais vulneráveis.

Comprometemo-nos a apoiar todas as situações e projectos que nos pareçam poder vir a melhorar efectivamente a qualidade de vida das nossas populações. Não contem connosco para demagogias e populismo. Temos bastantes divergências programáticas em várias questões de fundo conforme ficou devidamente claro nesta declaração de voto. A falta de um plano de desenvolvimento estratégico e sustentável para o concelho de Salvaterra de Magos é o que de imediato salta à vista, sendo também aqui um mero orçamento de gestão técnico. No entanto, e atendendo às enormes dificuldades de financiamento com que o poder local autárquico se depara não inviabilizaremos esta proposta de orçamento. Posto isto, o nosso voto é a abstenção.


Salvaterra de Magos, 30 de Outubro de 2015

O vereador,

João Caniço

28 outubro 2015

Reunião de Câmara Extraordinária

Realiza-se na próxima sexta-feira, dia 30 de Outubro, às 14h30, uma reunião extraordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos: 

Ordem de Trabalhos - Plenário CDU Salvaterra de Magos

23 outubro 2015

Plenário CDU Salvaterra de Magos

Realiza-se no próximo dia 31 de Outubro, sábado às 16 horas, no edifício sede da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, sito na Rua Timor Lorosae nº 2 em Salvaterra de Magos, um plenário concelhio de activistas e autarcas da CDU. 

A análise dos resultados das Eleições Legislativas de 4 de Outubro e as suas implicações no futuro governo do país, a intervenção e balanço autárquico dos eleitos da coligação PCP-PEV no concelho de Salvaterra de Magos sensivelmente a meio do mandato 2013-17 e as formas de luta e de acção para o reforço da CDU estarão entre os assuntos em discussão.

Apela-se assim à participação de todos os autarcas, activistas, simpatizantes e eleitores da CDU.

05 outubro 2015

Resultados das Eleições Legislativas no concelho de Salvaterra de Magos

Acompanhando a subida a nível nacional, também a CDU avançou em Salvaterra de Magos. Mais 8 votos e uma décima em pontos percentuais relativamente à eleição de 2011. O PS progrediu 289 votos e voltou a vencer as eleições no concelho. O BE registou a maior subida ao ter mais 483 votos do que há quatro anos. A coligação PSD-CDS perdeu em conjunto 981 votos. A abstenção subiu ligeiramente, votaram menos 13 pessoas. 


Analisando os resultados da CDU em cada uma das freguesias do concelho de Salvaterra de Magos verificamos que a coligação PCP-PEV aumentou a votação em Marinhais, Glória do Ribatejo e Muge e diminuiu em Salvaterra de Magos, Foros de Salvaterra e Granho.  


18 setembro 2015

António Filipe em Marinhais

No âmbito da campanha para as Eleições Legislativas de 2015 o primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Santarém, António Filipe, estará no mercado mensal de Marinhais no próximo domingo, dia 20 de Setembro, pelas 8h30, para distribuição de propaganda e contacto com a população.

14 setembro 2015

Jerónimo de Sousa no distrito de Santarém

No âmbito da campanha para as Eleições Legislativas de 2015 o secretário-geral do PCP e primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Lisboa, Jerónimo de Sousa, estará no distrito de Santarém nos próximos dias 22 e 27 de Setembro. 

19 agosto 2015

Intervenção na Reunião de Câmara de 19/08/2015

João Oliveira foi apresentado durante a campanha para as Eleições Autárquicas de Setembro de 2013 como candidato a vice-presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (CMSM), tendo de facto assumido o cargo após a vitória eleitoral do PS com maioria relativa. Foram-lhe atribuídas pelo presidente da autarquia as funções e competências inerentes às Obras Municipais, Serviços Urbanos, Protecção Civil, Ambiente e Energia e Equipamentos Municipais.

No final do passado mês de Maio o supracitado vereador pediu a suspensão do mandato pelo período de seis meses, tendo a mesma sido aceite e aprovada pelo executivo municipal em reunião de câmara realizada a 3 de Junho. O presidente da CMSM recebeu de volta os referidos pelouros, preferindo não os delegar no vereador substituto, situação questionável do ponto de vista político e do regular funcionamento da autarquia tendo em consideração a excessiva concentração de pelouros numa única pessoa, mas absolutamente legal à luz da legislação vigente.

No dia 5 de Agosto, data da última reunião de câmara, foi aceite e aprovado pelo executivo municipal o pedido antecipado de regresso às funções de vereador por parte de João Oliveira. Até aqui tudo normal, não fosse o facto de o presidente da CMSM não devolver os pelouros atribuídos no início do mandato a João Oliveira, nem tão pouco voltar a nomeá-lo como vice-presidente. Mais uma vez, e reforço a ideia, nada a apontar em termos legais e jurídicos. A questão prende-se com a quebra de confiança política entre os dois primeiros candidatos da lista do PS às últimas eleições autárquicas, assumida de forma clara e inequívoca por parte do presidente da CMSM, numa óbvia manifestação de poder a roçar para o absolutismo e para o revanchismo. Para quem ainda não há muito tempo atrás acusava a oposição à sua esquerda de radicalismo fica perfeitamente claro quem é o radical neste executivo - com toda a carga pejorativa que é erradamente atribuída a essa designação - pois não é normal que o vereador eleito pela coligação de direita neoliberal tenha pelouros atribuídos enquanto que o número 2 da lista do partido vencedor das últimas eleições autárquicas veja os seus pelouros serem-lhe retirados.

Saudamos o regresso do vereador João Oliveira a este executivo. Foi eleito de forma democrática pelo povo deste concelho para exercer o respectivo mandato e fazemos votos para que volte a desempenhar as funções em consciência - liberto das amarras e dos desígnios absolutistas a que anteriormente havia sido sujeito - e nos mesmos moldes que os restantes vereadores da oposição.


Salvaterra de Magos, 19 de Agosto de 2015

O vereador, 

João Caniço 

17 agosto 2015

Reunião de Câmara

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 19 de Agosto, às 14h30, uma reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos: 




03 agosto 2015

Reunião de Câmara

Realiza-se na próxima quarta-feira, dia 4 de Agosto, às 14h30, uma reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, com a seguinte ordem de trabalhos: 




26 julho 2015

Lista da CDU ao Círculo Eleitoral de Santarém

Apresentação da lista da CDU em Benavente no sábado, 25/07/2015
António Filipe
52 Anos;
Professor Universitário e Doutor em Direito Constitucional;
Dirigente da JCP entre 1985 e 1995 e membro do Comité Central do PCP desde 1992;
Deputado à Assembleia da República desde 1989 e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PCP;
Deputado eleito por Santarém desde 2009;
Vice-Presidente da Assembleia da República desde 2004 e membro das Comissões Parlamentares de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Defesa Nacional.

João Luís Madeira Lopes
71 Anos;
Advogado;
Vice-presidente da Intervenção Democrática;
Foi dirigente regional e nacional da CDE e do MDP/CDE. Integrou as listas da Oposição Democrática antes do 25 de Abril e, já depois do 25 de Abril, foi candidato à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Santarém, à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, pela CDU.

Filipa Rodrigues
36 Anos;
Arqueóloga;
Membro da Comissão Concelhia de Torres Novas e da DORSA do PCP;
Vereadora da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas.

Paulo Jorge Bacelar Macedo
54 Anos;
Professor;
Licenciado em Engenharia Agronómica;
Membro da Comissão Concelhia de Tomar e da DORSA do PCP;
Eleito na Assembleia Municipal de Tomar e na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo;
Delegado Sindical.

Sónia Colaço
37Anos;
Licenciada em Biologia. Mestre em Gestão e Conservação da Natureza;
Assessora;
Membro da Comissão Executiva e do Conselho Nacional do PEV;
Vereadora da CDU na Câmara Municipal de Almeirim.

Fernanda Maria Coutinho Cardigo
46 Anos;
Técnica Administrativa;
Membro da Comissão Concelhia de Alpiarça do PCP;
Presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça.

Rui Aldeano
32 Anos;
Electricista;
É membro da Direcção do SIESI desde 2005;
Membro do Comité Central e do Executivo da DORSA do PCP;
Eleito na Assembleia Municipal de Coruche;
Coordenador da União de Sindicatos de Santarém e Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN.

Inês Almeida Correia
40 Anos;
Socióloga;
Presidente da Junta de Freguesia de Benavente.

Augusto Figueiredo
57 Anos;
Professor;
Membro da Comissão Concelhia de Rio Maior e do Executivo da DORSA do PCP;
Vereador na Câmara Municipal de Rio Maior;
Integra o MUSP Santarém e a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Rio Maior;
É presidente da Federação das Colectividades do Distrito de Santarém;

Cristina Tomé
49 Anos;
Assistente Técnica;
Membro da Comissão Concelhia de Torres Novas e da DORSA do PCP;
Eleita pela CDU na Assembleia Municipal de Torres Novas;
Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e da União de Sindicatos de Santarém.

Luís Miguel Lourenço
47 Anos;
Engenheiro Zootécnico;
Eleito na Assembleia Municipal de Abrantes;
Membro da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Abrantes;
Integra a Associação de Melhoramento de Mourisca e a Associação de Desenvolvimento Rural de Avis.

Joana da Cruz Ferreira
23 Anos;
Ajudante de acção médica;
Membro da Direcção Regional e do Colectivo da JCP de Salvaterra de Magos.

Rui José Ribeiro Rodrigues
38 Anos;
Ferroviário;
Dirigente do Sindicato dos Ferroviários;

Anabela França
49 Anos;
Doutorada em Educação;
Professora de Educação especial;
Membro do PEV;
Integra a Coordenadora da CDU do Concelho de Tomar.

Miguel Gil Silva
29 Anos;
Arquitecto;
Membro da Comissão Concelhia Chamusca do PCP;
Eleito na Assembleia Municipal da Chamusca;
Vogal da Direcção da Delegação Centro da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos.

20 julho 2015

Comunicado

 
Os eleitos da CDU na Assembleia de Freguesia de Muge vêm junto da população reafirmar que votaram contra as contas de Gerência, por detectarem algumas irregularidades e rubricas mal esclarecidas pelo senhor presidente da Junta.

Estão em causa valores bastantes elevados, que são dinheiros públicos, a CDU quer a verdade e irá até onde for preciso, no sítio certo, para que tudo seja esclarecido.

Parque de Merendas - a CDU considera que foi uma vergonha o abate dos pinheiros. Fomos todos enganados, quando havia condições para fazermos um parque que nos orgulhasse, foi todo cortado na ganância de arranjar dinheiro para tapar buracos. Também aqui se devia falar verdade à população, quantos pinheiros foram cortados, ninguém sabe, uma grande trapalhada, os bens públicos são para proteger e não para desbaratar.

Casa do Povo - a CDU quer ver esclarecida toda esta situação, porque quem não se lembra da postura do senhor presidente, tudo na casa do Povo passava por ele. Compromissos para a utilização do pavilhão, do campo de futebol, da sala de cinema e agora diz isso foram os outros. O custo destas actividades diz não tenho nada haver com isso, a casa do Povinho que pague. A CDU compromete-se com a população que tudo fará para que a culpa não morra solteira e quem tiver de pagar que pague.

Posto dos Correios - havia um pré-acordo com os CTT e a junta de Freguesia, o presidente da Junta declinou o contrato com os CTT a favor da Câmara no dia em que o funcionário se demitiu. Dizia nas assembleias de freguesia os ordenados do funcionário estão em dia e vamos abrir concurso, mas agora afirma que era só uma vontade. Autorizava o funcionário a pagar com dinheiro da Casa do Povo água e luz de compromissos que o presidente da Junta assumiu com as associações, mas para espanto de todos, nem a Junta nem ele têm qualquer responsabilidade, uma atitude no mínimo pouco séria e vergonhosa.

A CDU não vai baixar os braços, porque não temos outro compromisso com a população senão trabalho, honestidade e competência e em democracia, quem ganha eleições governa, mas o povo não pode ser enganado desta maneira desonesta e sem carácter.

Apelamos à população de Muge para que se una e lute, continuando a exigir transparência e rigor na gestão dos bens e dinheiros públicos da nossa freguesia.

Podem contar com a CDU!!!

15 julho 2015

Intervenção sobre o acordo colectivo com o SINTAP e o Governo


O presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (CMSM) assinou hoje um acordo colectivo "negociado" entre o SINTAP (UGT) e o secretário de Estado da Administração Pública.

A CDU repudia o conteúdo e a forma deste acordo, qualificando-o como um acto de submissão e de vassalagem ao governo, prejudicando os interesses dos trabalhadores e denegrindo a autonomia do poder local. Este acordo só se realizou porque o presidente da CMSM, embora com um ACEEP assinado com o STAL há mais de um ano onde eram reestabelecidas as 35 horas sem banco de horas nem adaptabilidade, recusou-se a dar aplicabilidade prática ao mesmo, mantendo os trabalhadores no regime das 40 horas, originando a prestação de trabalho gratuito em milhares de horas.

Aceitar um acordo onde surjam a adaptabilidade e o banco de horas é aceitar a total desregulação do horário de trabalho. O banco de horas permite à autarquia obrigar o trabalhador, mediante acordo com o próprio ("acordo" sempre passível de ser obtido sob chantagem), a realizar um período complementar de trabalho, sem qualquer compensação monetária. O trabalhador fica apenas com o "direito" de utilizar esse tempo em data a "acordar" com o empregador. A adaptabilidade permite à autarquia exigir um número ainda maior de horas diárias e anuais (podendo mesmo chegar às 55 horas semanais), mediante o referido "acordo", sem qualquer contrapartida para o trabalhador, além da cedência de tempo, num período em que a autarquia decida, independentemente de coincidir ou não com o interesse do trabalhador.

Trata-se assim de uma clamorosa violação dos direitos laborais. O trabalhador deixa de poder organizar a sua vida pessoal e familiar, e programar os seus tempos de recreio e de lazer. É também um atentado contra os interesses económicos dos trabalhadores, uma vez que com o banco de horas e a adaptabilidade, a autarquia deixa de pagar o valor das horas extraordinárias, subsídios de turno e acaba com todos os outros suplementos. Fica assim claro que, depois de ter reduzido brutalmente o valor do trabalho suplementar, o verdadeiro objectivo do Governo é deixar de pagar por completo as horas extraordinárias.

Na verdade, nada obrigava a CMSM a ajoelhar-se perante a prepotência da maioria governamental de direita. Trata-se no fundo de uma opção do seu presidente da câmara, completamente alinhado com as linhas ideológicas do governo mais reaccionário e retrógrado que o país já conheceu desde Abril de 1974.

É público que vários tribunais administrativos já emitiram seis sentenças em que, unanimemente, consideram «inadmissível» a participação do Governo nestes processos negociais, dado que contraria o princípio da autonomia do poder local, e o direito à contratação colectiva, constitucionalmente consagrado.

As sentenças (relativas à Freguesia de Nossa Senhora da Vila (Montemor-o-Novo) e aos municípios de Arraiolos, Mora, Alcácer do Sal, Grândola e Crato) deixam claro que a prossecução dos interesses próprios das populações que incumbe ao poder local, necessariamente inclui a liberdade de auto-organização e de definir o regime de trabalho dos seus trabalhadores.

Lamentando e censurando de forma veemente a submissão e vassalagem por parte do presidente da CMSM às pressões e chantagens da coligação de direita, a CDU prosseguirá a luta pelas 35 horas, sem banco de horas nem adaptabilidade, exigindo que o Governo respeite a democracia e as regras de funcionamento do Estado de Direito, e proceda ao depósito e consequente publicação em Diário da República dos cerca de 600 acordos celebrados livremente e sem ingerências governamentais com os sindicatos. 


Salvaterra de Magos, 17 de Julho de 2015

O vereador,

João Pedro Caniço